sexta-feira, 8 de abril de 2011

Texto magnífico

     PARA QUE, QUEM GOSTA DA  LÍNGUA PORTUGUESA, POSSA SABOREAR:
    Pergunta:
    Alguém  sabe me explicar, num português claro e direto, sem
figuras de linguagem, o que  quer dizer a expressão "no frigir dos
ovos"?
    Resposta:
    Quando  comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no
mel, mamão com açúcar.  Só que depois de um certo tempo dá crepe,
você percebe que comeu gato por lebre  e acaba ficando com uma batata
quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é  mole, nem sempre
você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão  na
massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo
as  favas. 
    Já  que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é
ir comendo o mingau  pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque
é de grão em grão que a  galinha enche o papo. 
    Contudo  é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto,
encher lingüiça  demais. Além disso, deve-se ter consciência de
que é necessário comer o pão que  o diabo amassou para vender o seu
peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem  antes quebrar os ovos.

    Há  quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança
e vai com muita  sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa
gente acaba falando muita  abobrinha, são escritores de meia tigela,
trocam alhos por bugalhos e confundem  Carolina de Sá Leitão com
caçarolinha de assar  leitão. 
    Há  também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo
nas mãos, eles se  perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na
maionese, .etc.). Achando que  beleza não põe mesa, pisam no tomate,
enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o  pato é o leitor que sai
com cara de quem comeu e não  gostou. 
    O  importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê
não é tudo farinha  do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita
para engrossar o caldo e oferecer  um texto de se comer com os olhos,
literalmente. 
    Por  outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o
negócio desanda e vira  um verdadeiro angu de caroço. Aí, não
adianta chorar sobre o leite derramado  porque ninguém vai colocar
uma azeitona na sua empadinha não. O pepino é só seu,  e o máximo
que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos
outros  é refresco. 
    Mas  - dando uma canja - as moças apetitosas são sempre um xuxu,
todavia quem não  trabalha não come, e ficar por cima da carne-seca,
labendo os beiços, só faz  ficar chorando de barriga cheia.
    A  carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir
plantar batatas.  Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando
se junta a fome com a vontade  de comer as coisas mudam da água pro
vinho. 
    Se  embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não
desistir mesmo quando  o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha
que no frigir dos ovos a  conversa chega na cozinha e fica de se comer
rezando. Daí, com água na boca, é  só saborear, porque o que não
mata engorda. E não vá confundir um Pires de Oliveira com um pratinho
de azeitona.
.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sugestões para Dia das Mães

Dia das Mães...
Algumas sugestões para a Comemoração do Dia das Mães na escola.  Sei o quanto é difícil criar tudo diferente todos os anos, então já que tenho usado muitas sugestões de amigas blogueiras, quero aqui compartilhar um pouquinho do meu trabalho também. Essas fotos são da comemoração de 2010, em breve postarei fotos deste ano.

Este foi nosso painel de fundo no palco.



Bolo e mesa em cores femininas leves.  








Painel de entrada: cartazes com foto das mães e a reprodução em desenho ou recorte.

Painel de entrada com os nomes de mães.

Presente: Fronha personalizada. Linda!!!
Algumas apresentações:















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